DOZE RELACIONAMENTOS
Uma olhada
rápida nesses dois capítulos nos mostra que a comunhão na casa de Deus não é
moldada conforme a ordem de uma empresa ou um exército, que possui eficiência,
mas também é impessoal e até mesmo frio em sua maneira de lidar uns com os
outros. Como nessa epístola a Igreja é vista sob a figura de uma casa, o padrão
seguido nesses capítulos é o de uma família extensa, na qual a grande característica
do amor é evidente em cada relacionamento.
Paulo aborda ao
menos 12 relacionamentos diferentes que seriam encontrados na vida normal na
casa de Deus, começando pelos homens mais velhos e depois tratando de todas as
camadas da vida da assembleia. Ele descreve a conduta apropriada que deve ser manifestada
em nossas interações diárias com cada um deles em nossa vida Cristã. Trata-se
de uma instrução saudável para feliz comunhão Cristã. Se fosse tomada em conta,
seria prestado ao mundo um testemunho poderoso do amor, bondade, e graça de
Deus. “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns
aos outros” (Jo 13:35).
Convém notar
que em todos esses relacionamentos mencionados por Paulo, ele não trata das
interações entre maridos e esposas, pais e filhos etc., como ele faz em Efésios
5-6 e em Colossenses 3. Vínculos familiares não são o assunto aqui; a epístola
trata daquilo que ocorre diante dos olhos dos homens. Esses relacionamentos no
âmbito privado dos lares não são na verdade de caráter público.
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