OFÍCIOS NA CASA DE DEUS
No capítulo 3, Paulo passa do sacerdócio ao governo da
Igreja (ofícios administrativos) na casa de Deus. Essas são duas esferas de
administração completamente diferentes. Confundi-las com a esfera dos dons
(tratada no capítulo 4) tem levado a todo tipo de erros – como, por exemplo, a
invenção da posição de um clérigo. Portanto, é imperativo que mantenhamos essas
esferas bem definidas em nossas mentes e procuremos entendê-las em seus próprios
âmbitos.
Há dois ofícios na casa de Deus em relação ao governo
da Igreja; um “supervisor” (“bispo” na KJV e nas em português ) e um “ministro”
(“diácono” na KJV e nas em português). O trabalho de um supervisor tem a ver
com cuidar das vidas espirituais do rebanho de Deus localmente; o
trabalho do ministro diz respeito às necessidades temporais da
assembleia. Paulo não entra em detalhes sobre o trabalho deles aqui, em vez disso
ele se concentra mais nas características morais exigidas em cada função; isso
está em conformidade com o tema da epístola. É importante lembrar que esses são
cargos locais; eles se aplicam apenas à assembleia da qual o supervisor e o
diácono fazem parte (At 14:23, etc.). Um supervisor não exerce supervisão em
nenhuma outra assembleia além daquela que ele faz parte.
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